Dois acontecimentos importantes marcam o governo de
Constantino:
- O reconhecimento do cristianismo, por meio do Édito de
Milão;
- O surgimento de Constantinopla para sediar a
administração imperial do Oriente
Constantinopla fica
localizada em lugar estratégico para as rotas marítimas, entre os mares
mediterrâneo e negro, e o principal ponto de ligação terrestre entre Ásia e
Europa
Cisma do Oriente são as
controvérsias religiosas que causaram a primeira ruptura dentro da Igreja
Católica, no século XI, quando o papa Leão XI e o patriarca Miguel Cerulário se
excomungaram mutualmente. A Igreja Católica dividiu-se em igreja católica
apostólica romana, sob o comando de um papa, com sede em Roma, e igreja
católica ortodoxa grega, dirigida por um patriarca, com sede em Constantinopla.
Sobre a religiosidade do
Império Bizantino podemos afirmar que:
-Religiosidade
bizantina influenciou no desenvolvimento de uma arte sacra muito rica e
influente.
-Patriarca de
Constantinopla era a autoridade máxima da Igreja do Oriente, mas era indicado e
se submetia à autoridade do imperador. Portanto não estava subordinada ao
papado.
-Cisma do Oriente
ocorrido em 1054 fez com que as igrejas de Roma e Bizâncio rompessem
definitivamente, formando duas instituições religiosas separadas.
-Igreja bizantina
herdou tradições da cultura grega, por isso ritos e cultos eram celebrados em
língua grega.
A principal contribuição de Justiniano foi a revisão e
atualização do direito romano. O Corpus Juris Civilis (Código de Justiniano)
colocou-o como um dos grandes legisladores da história, pois serviu de modelo
para os atuais códigos de leis, que significou reforçar o poder político do Imperador,
atribuindo-lhe poderes ilimitados. Para restaurar o Império Romano, Justiniano
montou poderosa frota de guerra com numerosos exércitos, expandindo o
território bizantino.
Sobre o islamismo, é correto afirmar que foi fundada por
Maomé no século VII expandiu-se rapidamente, por meio de várias conquistas, por
várias regiões da Ásia e da África, além de uma pequena faixa da Europa, e seu
fundamento é a submissão ao poder de Deus (Alá). O Jihad é um termo árabe
que significa luta ou empenho.
Os cinco pilares do
islamismo são: Acreditar em um só Deus, Alá, e proclamar Muhammad como profeta;
Orar cinco vezes ao dia com a face virada para Meca; Dar esmolas aos
necessitados; Peregrinar a Meca ao menos uma vez na vida e Guardar o mês do
Ramadã, fazendo jejum diário.
A Hégira, que narra a migração do Profeta
Mohammad de Meca para Medina, em setembro de 622 d.C., é o acontecimento
histórico central dos primórdios do Islã e que teve como consequência o
estabelecimento da primeira cidade-estado muçulmana, um ponto decisivo na
história mundial e islâmica. Para os muçulmanos o calendário com base na Hégira
não é só um sistema afetivo de contagem de tempo e de datas de acontecimentos
religiosos importantes (por exemplo, o jejum e a peregrinação a Meca). Tem uma
importância histórica e religiosa muito mais profunda.
Os árabes foram responsáveis pela criação ou difusão de importantes
elementos culturais que estão presentes na cultura de diversos povos, inclusive
no nosso. Isso ocorreu em diversos ramos do conhecimento, veja os exemplos:
- arquitetura: A arte de construir foi influenciada pela matemática, as
construções formadas por elaborados conjuntos de formas geométricas, inspiradas
na religião;
- medicina: Desenvolveram estudos cuidadosos da anatomia humana,
descobriram como se dava o contágio de doenças por meio da água, descreveram os
sintomas de várias doenças, estabeleceram o uso de medicamentos com base em
princípios da alquimia;
- matemática: Desenvolveram o conceito do número zero (0), que tornou
possível elaborar o conceito decimal.
Os artistas decoravam as igrejas com mosaicos, eram obrigados a seguirem
regras fixas: usavam materiais preciosos. Era uma arte a serviço de Deus e do
Imperador. Muitas vezes feitas em mosaico (uma
expressão artística na qual o autor, no caso o artista, organiza pequenas peças
coloridas e as colam sobre uma superfície, formando imagens).
As agitações provocadas por heresias fazem com que os
imperadores passem a interferir nos assuntos da igreja.
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