As
civilizações do Crescente Fértil ficam conhecidas como civilizações hidráulicas ou de regadio
e, as primeiras comunidades conhecidas como gentílicas, organizavam-se em clãs
ou gens, ou seja, por vínculos de
consanguinidade.
Os povos mesopotâmicos (sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus) surgiram e viveram entre os rios Tigre e
Eufrates, com a formação de sociedades
complexas que se desenvolveram tendo por base a agricultura e o pastoreio, deixaram grandes contribuições culturais à
humanidade, em áreas como matemática, astronomia e jurisprudência. O surgimento da escrita dos povos mesopotâmicos,
o crescimento da população e o surgimento das cidades geraram a centralização
do poder. Para organizar e administrar a população, foi necessário um código de
registro mais eficiente que a memória. O Código de Hamurabi
é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurabi
da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por
olho, dente por dente”.
As pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e
os numerosos templos construídos ao longo do Nilo significavam a solução para os
problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas
riquezas, construindo templos. Grandes obras
e produções culturais desenvolvidas pelos egípcios como constituição de uma
sociedade igualitária, baseada no trabalho coletivo e na constituição de
governo democrático. A escrita, na sociedade do
Egito antigo, garantia o controle sobre tudo o que era produzido e coletado,
além de manter o registro das leis. A escrita hieroglífica era sagrada,
utilizada para compor textos religiosos e textos oficiais. Os escribas vinham
de famílias da elite e eram educados para executar essa função. Nesse período,
existiram também a escrita hierática e a demótica, utilizadas, especificamente,
por sacerdotes e comerciante
A crença na vida após a morte, elemento que fazia parte da
religião, fez com que os egípcios construíssem as pirâmides, que até hoje são
consideradas construções arquitetônicas muito avançadas. Esses edifícios
funerários eram a “residência” dos faraós após a morte e por isso precisavam
ser dignos da posição social de seu ocupante. A mumificação permitiu um maior
conhecimento sobre o corpo humano e o desenvolvimento de técnicas químicas que
evitavam a decomposição do cadáver.
Em
uma estreita faixa de terra do Mediterrâneo Oriental, os fenícios fundaram
algumas Cidades-Estado importantes. Por viverem em uma região que dificultava a
expansão para o continente e dispondo em seu território de madeira de boa
qualidade para fins náuticos, esse povo se dedicou à navegação.
Tornaram-se grandes comerciantes, distribuindo para suas colônias fundadas no
Norte da África e Sul da Península Ibérica produtos como escravos, azeite,
chumbo, ouro e marfim. Eram politeístas e cultuavam as forças da natureza, mas,
culturalmente, a maior herança deixada por esse povo foi o alfabeto, foram muito importantes por formar
colônias comerciais no Mediterrâneo, favorecendo o contato e as trocas
culturais com populações distantes.
Governos teocráticos
são onde governantes eram
considerados divindades
****Estudar
os períodos intermediários do Egito (primeiro, segundo e terceiro)
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