quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Centralização do poder real

O estado absolutista participava fortemente dos assuntos econômicos, as grandes navegações acentua ainda mais a participação, com a proposta de conquistar novas terras e com elas novas fontes de riquezas reis de Holanda, França, Inglaterra, Portugal e Espanha investem em suas forças marítimas.

Visando uma rápida ascensão social mercadores e aventureiros organizam expedições comerciais e empresas coloniais. Logo surge uma nova classe social, a então burguesia mercantil que administra os negócios coloniais (cobrança de impostos, tráfico de escravos, comércio de produtos comerciais, administração de minas, cidades coloniais e portos).
MAPA DE NAVEGAÇÕES DO SÉCULO XV


A vida dos povos bárbaros

MAPA DOS REINOS GERMÂNICOS

Bárbaros são chamados assim pelos romanos por não falarem grego ou latim e viverem fora dos limites do Império Romano. as famílias se organizavam assim: O pai era o chefe e se dedicavam as expedições, aos combates e a caça, as mulheres eram responsáveis pelo trabalho de casa e do campo, o casamento é monogâmico, e a mulher é respeitada, suas casas eram de madeiras revestidas de barro e suas leis não eram escritas.

Praticavam agricultura de subsistência e para completar suas necessidades praticavam saquem nas regiões conquistadas, cultivavam trigo, cevada, centeio, ervilha e feijão, e fabricavam cerâmicas e armas de ferro.

Família de bárbaros germânicos


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Povos germânicos - Ponto de partida

Com a queda do Império Romano os territórios sob teu domínio foram divididos entre diversos povos germânicos, esses não possuíam estrutura administrativas e poucos conseguiram formar novos reinos. Os Francos foram os únicos a construir um reino germânico que sobrevive por alguns séculos, esse reino deu origem ao Império Carolíngio, que vem a ser a organização política mais importante da idade Média.

Ruínas do Império Romano

Leitura de documentos - Trajano / Justiniano

"Você seguiu o procedimento correto, na condução do caso dos que foram acusados de cristãos, porque nenhuma regra geral pode ter forma perene. Não há que persegui-los oficiosamente. Se forem trazidos e condenados, deverão ser punidos, mas com esta cláusula:quem quer que negue ser cristão [...] e prove isso fazendo suplicas a nossos deuses, não importa quanto tenha sido suspeito no passado,deve ser perdoado se se arrepender. Acusações feitas anonimamente não devem ser aceitas como provas. Isso constitui um péssimo exemplo e não esta de acordo com o espírito dos nossos tempos."

Trajano, imperador romano entre 98d.C. - 117d.C.




Corpus Juris Civilis Justinianei. Lugduni. 1627. 1 bobina de microfilme, 35mm.

Corpus Juris Civilis (Corpo de Direito Civil) é uma obra jurídica fundamental, publicada entre os anos 529 e 534 por ordens do imperador bizantino Justiniano I, que, dentro de seu projeto de unificar e expandir o Império Bizantino, viu que era indispensável criar uma legislação congruente e que tivesse capacidade de atender às demandas e litígios vivenciados à época. Por esses motivos, foi publicado o Corpus Juris Civilis, designado assim pelo romanista francês Dionísio Godofredo em 1583.
Em 527 d.C., sobe ao trono em Constantinopla, Justiniano, que inicia ampla obra militar e legislativa.

O cristianismo no Império Romano

Em meio a crise do Império Romano o cristianismo se desenvolve e se consolida. Quando Jesus Cristo começa suas pregações o Império ainda estava no apogeu, mas com alguns problemas graves, e no momento as propostas cristãs contrastavam com as regras do Império Romano, dentre elas podemos destacar:

*Monoteísmo (crença num único Deus) - Romanos seguiam o politeísmo.
*Igualdade - A hierarquia romana colocava os Imperadores como superiores (Deuses).
*Dez mandamentos - Dispensavam as leis romanas. 
*Paz e amor - Em Roma vivia-se rivalidade, vinganças e guerras.

Jesus Cristo foi condenado e morto por crucificamento, penalidade aos que representavam perigo aos romanos, todos cristãos passaram a ser perseguidos e massacrados, por não admitirem os imperadores como deuses.

O cristianismo ganha adeptos principalmente das classes mais pobres da sociedade, mas com o passar do tempo o cristianismo ganha espaço também entre a elite, que cresce, até que em 313 d.C. o Imperador Constantino publica o Édito de Milão que concede liberdade de culto aos cristãos.

Após o Édito de Milão outros imperadores também se convertem ao cristianismo, e no ano de 380 d.C. a religião foi oficializada por Teodósio, tornando-se a única no império. Os conflitos religiosos continuam e o enfraquecimento do império era acelerado, assim o império caminha pra seu fim e a igreja cristã se fortifica e sobrevive.

***Os 10 mandamentos***

1 - Não terás outros deuses
2 - Não farás imagens
3 - Não tomarás o nome do teu deus em vão
4 - Lembra-te do dia do sábado
5 - Honra teu pai e tua mãe
6 - Não matarás
7 - Não adulterarás
8 - Não roubarás
9 - Não dirás falso testemunho
10 - Não cobiçarás

Blake, Willian. A night of peace. 1815. 1 original de arte, ilustração técnica mista, color., 15,7 x 12,3 cm. The Huntington Library, art Collections, and Botanical Gardens, San Marino, Estados Unidos.

A caminho do fim - As crises do Império Romano

Por mais de 200 anos (29 a.C. - 180 a.C.) o Império Romano viveu o momento conhecido como Pax Romana, nesse tempo foram construídos inúmeras obras públicas, que facilitaram muito o transporte do exército e funcionários imperiais além de muralhas de defesa e aquedutos para abasteces as cidades.

Pensavam que esse período não acabaria, mas por volta do século III é chegado o fim desse período, pois faltam novas conquistas, diminuindo assim o fluxo de novos escravos para trabalhar em lavouras ou cidades. A grande quantidade de militares e funcionários públicos aumentam o consumo de alimentos.

Uma crise política tira o controle dos imperadores, assim facilitando as invasões que acontecerão posteriormente. 

Entre as crises mais importante podemos citar a crise econômica, a crise militar e a crise política. 

Em uma linha do tempo cronológica para o fim de Império podemos destacar: Pax Romana - Crise do Império - Declínio do Império.

AQUEDUTO NO IMPÉRIO ROMANO

ESTRADA NO IMPÉRIO ROMANO

MURALHA NO IMPÉRIO ROMANO

Ciências que auxiliam na história - Arqueologia

Arqueologia é a ciência que estuda os vestígios materiais deixados por povos do passado, que são necessários para o historiador compreender a história das culturas do passado.



Ciências que auxiliam na história - Sociologia

Sociologia é a ciência que estuda as relações e o modo de vida em diferentes grupos e épocas, como costumes se transmite de uma geração a outra.

Índios Kuikuro


Ciências que auxiliam a história - Antropologia

Antropologia é a ciência que estuda a evolução biológica e cultural do homem.

Homens de Neandertal obtendo alimento
Christian Je`gou. Publiphoto deiffusion / Science photo library/Spl Dc/Latinstock

Homem atual obtendo alimento

Ciências que auxiliam na história - Geografia


Geografia é a ciência que nos ajuda a compreender as dinâmicas que ocorrem em nosso planeta, auxilia o historiador a compreender as transformações geográficas causadas pelas sociedades, é a ciência que estuda a inter-relação do ser humano e a paisagem que está inserido.

Compreenda as transformações através das imagens:
PRAÇA MAUÁ


LARGO DA CARIOCA



Ciências que auxiliam a história - Economia

Economia é a ciência que estuda como as pessoas produzem, distribuem e utilizam os elementos materiais.

Modo de produção de trigo em tempos históricos diferentes:

Porto, Antônio Carvalho da Silva. Colheita - Ceifeiras. 1893. Óleo sobre tela, color., 90,5 x 120,3 cm, Museu Nacional de Soares dos Reis Porto, Portugal.


Colheitadeira de trigo


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Fontes históricas

Sempre nos perguntamos como um historiador pode saber de coisas que aconteceram em um passado muito, muito distante. Para saber do passado, o historiador conta com a ajuda das fontes históricas. Fontes históricas são os documentos que permitem ao historiador recontar e interpretar os fatos passados e reconstruir a história.
As fontes históricas podem ser vestígios arqueológicos, como ossos dos animais e dos homens que viveram no período da pré-história. Esses são exemplos de fontes materiais escritas. Documentos escritos em tempos passados, mapas, cartas, diários, pergaminhos e jornais antigos também são fontes materiais escritas.
As fontes materiais não escritas são objetos antigos, pinturas, utensílios, ferramentas, armas, esculturas. O historiador também pode utilizar como objeto de pesquisa as fontes não materiais baseadas nas lendas e contos antigos passados de pai para filho, através de depoimentos transmitidos através da oralidade, ou seja, da fala.
É por meio das relações entre as várias fontes históricas que o conhecimento humano sobre o passado vai sendo interpretado e reconstruído. Assim, devemos lembrar que uma mesma fonte histórica pode ter diversas interpretações. Tudo depende da forma como cada historiador trabalha sua fonte.
Infelizmente muitas fontes históricas se perderam com o passar do tempo, mas com a ajuda de arquivos públicos e particulares, bibliotecas, museus e colecionadores, outras fontes históricas têm sido preservadas e guardadas.

Texto tirado de: http://www.escolakids.com/


Fonte Material: É uma  fonte de algo palpável que podemos sentir com as mãos.


Fonte Oral: coletadas por meio de entrevistas gravadas.


Fonte Sonora: são todos os dispositivos que emitem sons.


Fontes Escritas: Tudo que já foi escrito.


Fontes Visuais: São imagens, pinturas, fotografias, anúncios de publicidade... 




14 mil imagens da Revolução Francesa


14 mil imagens da Revolução Francesa estão disponíveis no site "French Revolution Digital Archive", que é o resultado de uma parceria da Standford University Libraries com a Bibliothèque nationale de France (BnF). É só clicar no link e apreciar. Boa viajem!




terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Quem e quais são os povos bárbaros?

Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na época do Império Romano. Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos IV e V da nossa era. Chegaram até a realizar trocas e comércio com os romanos, através das fronteiras. Muitos germânicos eram contratados para integrarem o poderoso exército romano.

Os romanos usavam a palavra "bárbaros" para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do império e que não falavam a língua oficial dos romanos: o latim. A convivência pacífica entre esses povos e os romanos durou até o século IV, quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano. Neste século e no seguinte, o que se viu foi uma invasão, muitas vezes violenta, que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente. Além da chegada dos hunos, podemos citar como outros motivos que ocasionaram a invasão dos bárbaros: a busca de riquezas, de solos férteis e de climas agradáveis.

Principais Povos Bárbaros

- Alanos: originários do nordeste do Cáucaso. Entraram no Império Romano entre os séculos IV e V. Ocuparam a região da Hispânia e o norte da África.

Saxões: originários do norte da atual Alemanha e leste da Holanda. Penetraram e colonizaram as Ilhas Britânicas no século V.

- Francos: estabeleceram-se na região da atual França e fundaram o Reino Franco (veja exemplo de obra de arte abaixo)

- Lombardos: invadiram a região norte da Península Itálica

- Anglos e Saxões: penetraram e instalaram-se no território da atual Inglaterra

- Burgúndios: estabeleceram-se na sudoeste da França

- Visigodos: instalaram-se na região da Gália, Itália e Península Ibérica (veja exemplo abaixo da arte visigótica)

- Suevos: invadiram e habitaram a Península Ibérica

- Vândalos: estabeleceram-se no norte da África e na Península Ibérica

- Ostrogodos: invadiram a região da atual Itália

arte bárbara - arquitetura Arte Visigótica : exemplo da arquitetura bárbara na Península Ibérica

Economia, Arte, Política e Cultura dos Bárbaros Germânicos 

A maioria destes povos organizavam-se em aldeias rurais, compostas por habitações rústicas feitas de barro e galhos de árvores. Praticavam o cultivo de cereais como, por exemplo, o trigo, o feijão, a cevada e a ervilha. Criavam gado para obter o couro, a carne e o leite. Dedicavam-se também às guerras como forma de saquear riquezas e alimentos. Nos momentos de batalhas importantes, escolhiam um guerreiro valente e forte e faziam dele seu líder militar.

Praticavam uma religião politeísta, pois adoravam deuses representantes das forças da natureza. Odin era a principal divindade e representava a força do vento e a guerra. Para estes povos havia uma vida após a morte, onde os bravos guerreiros mortos em batalhas poderiam desfrutar de um paraíso.
A mistura da cultura germânica com a romana formou grande parte da cultura medieval, pois muitos hábitos e aspectos políticos, artísticos e econômicos permaneceram durante toda a Idade Média.

arte medieval Vitral : arte medieval representando o rei franco Carlos Magno

Os Hunos 

Dentre os povos bárbaros, os hunos foram os mais violentos e ávidos por guerras e pilhagens. Eram nômades ( não tinham habitação fixa e viviam a percorrer campos e florestas ) e excelentes criadores de cavalos. Como não construíam casas, viviam em suas carroças e também em barracas que armavam nos caminhos que percorriam. A principal fonte de renda dos hunos era a pratica do saque aos povos dominados. Quando chegavam numa região, espalhavam o medo, pois eram extremamente violentos e cruéis com os inimigos. O principal líder deste povo foi Átila, o líder huno responsável por diversas conquistas em guerras e batalhas.

Post retirado de http://www.suapesquisa.com

As leis abolicionistas no Brasil

ESCRAVIDÃO

Quando os portugueses iniciaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra suficiente para a realização dos trabalhos manuais. Diante desse problema, o governo português passou a escravizar indígenas com o propósito de força-los a trabalhar nas lavouras. Porém, a prática não prosperou no Brasil e os portugueses passaram a buscar escravos africanos para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia.

Assim, desde o início do período colonial, a mão-de-obra predominante no Brasil foi a escrava. Atenta a tudo isso, em meados do século XIX, a Inglaterra, principal parceiro econômico do país, passou a pressionar Dom Pedro II para que o imperador acabasse com o regime escravocrata.

Apesar dos ingleses alegarem razões humanitárias para defenderem o fim da escravidão, a verdade é que a escravidão representava um impedimento aos interesses ingleses no Brasil. 

Pois, enquanto o maior número de trabalhadores brasileiros fossem escravos, não haveria mercado consumidor para os produtos ingleses no Brasil. Pois, como todos sabem: escravo não recebe salário, portanto, não consome.

Com isso, em 1845, o governo inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen, essa lei autorizava a marinha inglesa de capturar ou afundar navios negreiros com destino ao Brasil. Na prática o que aconteceu foi que dezenas de navios negreiros foram aprisionados ou afundados pelos ingleses, gerando grandes prejuízos ao Brasil.

Sem alternativa, o governo brasileiro passou a aprovar, gradualmente, uma série de leis e tratados que limitavam a escravidão no país.

Assim, em 1850, Dom Pedro II assinou a Lei Eusébio de Queiroz. Essa lei proibiu o tráfico de escravos para o Brasil. Mas, apesar da proibição do tráfico, a lei não alterava o regime de escravidão no país. Ao contrário, tornava o escravo mais valioso, já que a importação estava proibida.

Alguns anos depois, em 1871, a Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, assinou a Lei do Ventre-Livre (também conhecida como Lei Visconde do Rio Branco). Essa lei considerava, a partir de seu lançamento, libertos todos os nascidos de mulheres escravas. Mas, na prática quase ninguém obedeceu à lei, já que não havia fiscalização sobre o cumprimento da mesma. 

Outro empecilho para a lei foi o fato de até que completasse 21 anos o menor ficava aos cuidados do proprietário de sua mãe. Na prática, o liberto mantinha-se escravo até que completasse os 21 anos.

No dia 28 de setembro de 1885, o governo brasileiro aprovou a Lei dos Sexagenários (também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe). Essa lei concedia liberdade para todos os escravos com mais de 60 anos de idade. Na prática, essa lei beneficiou poucas pessoas, já que as péssimas condições de vidas dos escravos dificilmente permitia que chegassem aos 60 anos. Outro impedimento à lei foi que a maioria dos escravos não tinha acesso aos seus documentos, portanto, poucos sabiam a real idade que tinham. Mesmo os que conseguiam chegar a tal idade e conseguiam comprová-la ainda eram obrigados a trabalhar mais 3 anos como forma de compensar o proprietário.

A situação somente mudou quando, em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea. Essa lei libertava todos os escravos do Brasil e proibia a escravidão no país. 

Entretanto, a assinatura da Lei Áurea colocou os grandes proprietários rurais, donos de escravos, na oposição ao regime imperial de Dom Pedro II.

Post retirado de http://www.historialivre.com/

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O tempo que transforma

Observem a transformação que o humano faz ao passar dos anos.

PRAÇA MAUÁ





A Praça Mauá era de início um grande alagadiço - a Praia de Nossa Senhora, que depois ficou sendo conhecida como "Prainha" - o principal ancoradouro das embarcações que do fundo da Baía traziam alimentos para a cidade. A área circundante da Praça Mauá, ainda que muito descaracterizada devido às inúmeras interferências até em sua topografia, ainda assim guarda alguns poucos sítios históricos do século XVI. Atualmente apresenta uma curiosa mistura: de um lado um bairro de boates e inferninhos existentes graças à proximidade do porto do Rio de Janeiro e do outro, oferece o maravilhoso Mosteiro de São Bento, símbolo do Barroco e marco da ocupação da cidade. O nome da praça decorre de homenagem ao Barão de Mauá, ou Irineu Evangelista de Souza, o maior empresário brasileiro no tempo do Império. Aliás, no centro da praça, existe uma estátua do barão, que ali era proprietário de um trapiche (armazém) e de vários negócios ligados à área portuária. Um importante edifício da Praça Mauá, é o chamado edifício do jornal "A Noite", com vinte e dois andares e construído no final da década de 30, possuindo um estilo Art Déco com formas classicistas e simétricas, inspirado nos antigos prédios de Nova York. Este edifício era um dos pontos mais badalados da cidade, tornando-se o centro das atrações na época áurea do rádio quando lá passou a funcionar a Rádio Nacional a partir de 1936. Com o atual processo de revitalização, redefinição urbanística e reaproveitamento da antiga área portuária do Rio de Janeiro, a Praça Mauá entrará em evidência novamente pois, como parte desses esforços, será construído no Pier da Praça Mauá um Museu do Amanhã, ou Museu do Futuro, projeto do arquiteto e engenheiro espanhol, Santiago Calatravia.

LARGO DA CARIOCA







Nos tempos primitivos da cidade do Rio de Janeiro, existia uma lagoa (depois chamada de Santo Antonio) na qual vinham banhar-se índios mansos e beber a água bois de um curral existente ali perto. Esse local é hoje chamado de Largo da Carioca, cuja história está intimamente ligada ao Convento Santo Antonio. O Convento teve sua origem em uma pequena ermida nas margens da lagoa, que foi ocupada em 1592 pelos freis franciscanos. Para drenar a lagoa, os religiosos franciscanos abriram uma vala, cujo trajeto deu origem a uma nova via chamada Rua da Vala, atual Rua Uruguaiana. Em 1723 foi inaugurado no local o primeiro Chafariz da cidade, o Chafariz da Carioca, depois substituído por um outro, construído em 1750; após a lagoa ter sido drenada e aterrada, ambos passaram a ser abastecidos pelos aquedutos que vinham do Morro de Santa Teresa. Nos anos 50 do século XX, uma parte do Morro de Santo Antonio foi demolida para que fosse feito o Aterro do Flamengo, mas o setor onde estava localizado o Convento e as igrejas foi preservado. Grandes modificações foram feitas durante a década de 70, quando quase todos os antigos prédios que rodeavam o largo foram demolidos. O subsolo do Largo é agora ocupado por uma das maiores estações do metrô da cidade. Todo o trânsito de carros foi suprimido e o Largo hoje é reservado para pedestres. O Mosteiro e a Igreja de Santo Antônio têm sido bem conservados ao longo dos séculos, permanecendo no que restou do antigo Morro de Santo Antônio, hoje quase totalmente demolido.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Teorias sobre a origem do homem americano e brasileiro

Publicação retirada do site www.sohistoria.com.br


Chegando à América

A hipótese tradicional propõem que o ser humano chegou ao continente americano atravessando uma ponte de gelo ou terras emersas na região do Estreito de Bering, entre os atuais Estados Unidos e Rússia.
Segundo essa hipótese, alguns cientistas afirmam que a chegada dos primeiros grupos teria acontecido há cerca de 20 mil anos, durante a última glaciação, época em que a temperatura do planeta esteve extremamente baixa e as geleiras avançaram dos pólos em direção ao equador.
Esses primeiros ocupantes da América, que teriam vindo das atuais Mongólia e Sibéria, na Ásia, seriam caçadores e estariam perseguindo suas presas quando fizeram a travessia para a América do Norte. Tudo indica que, naquele momento, o nível do mar estava aproximadamente 150 metros mais baixo do que atualmente, formando assim uma sólida faixa de gelo. Essa camada de gelo teria se desfeito quando a temperatura do planeta subiu, dando origem ao atual Estreito de Bering.
A migração de seres humanos através do Estreito de Bering não pode ser descartada, mas é provável que tenham existido outros caminhos. É possível também que homens e mulheres tenham chegado ao continente americano muito antes dessa data.

O homem brasileiro

Ainda não se sabe ao certo quando os primeiros grupos humanos começaram a povoar o território brasileiro.
Durante muitos anos, esses grupos forma crescendo e avançando em todas as direções do continente, ocupando inclusive o território que hoje é o Brasil. Como eram nômades, deslocavam-se de um lugar para o outro, alimentando-se de animais, peixes, frutas e raízes.
Eles percorreram o continente em direção ao sul, acompanhando rebanhos de animais e caçando bisões, mamutes, castores e preguiças gigantes. Os cientistas encontraram fósseis desses animais e pontas de flechas que indicam os caminhos por onde andaram nossos antepassados.
Com o passar do tempo, alguns grupos foram se fixando em diferentes lugares. Passaram a domesticar animais e a cultivar a terra, formando pequenas aldeias.
Muitos cientistas afirmam que os grupos humanos já estavam aqui a 12 mil anos. Outros falam em 25 mil anos. O fato é que trabalhos recentes mostram que há 10 mil anos o Brasil não era um deserto de gente. Diferentes povos já haviam se espalhado por regiões como a Amazônia, o Nordeste, o Pantanal e o Cerrado.

Vestígios da humanidade

Os fósseis são as principais fontes de informação utilizadas pelas pessoas que estudam a origem da humanidade.
O fóssil não é parte do ser vivo. Alguns minérios, com o tempo substituem o material orgânico, preservando a forma original do ser vivo. Então, dá-se o nome de fóssil às formas petrificadas ou endurecidas dos seres vivos, com pelo menos 10 mil anos


Nós fazemos história

NÓS FAZEMOS HISTÓRIA – p. 88, 89 e 90

Suporte para as aulas do 6º ano azul – Colégio Novo Horizonte – Sistema de Ensino: Dom Bosco.

Aspectos discutidos em sala de aula

A imagem que ilustra teu livro na página 88 é o Templo de Baco que fica na cidade de Balbek no Líbano, essa construção é dos anos 138 a 217 não se sabe ao certo, as pedras da construção pesam de 900 a 1.400 toneladas cada.


Olhar para monumentos como este nos remete a história, diz respeito não só as antigas civilizações, mas a nossa própria história.

Abra teu livro e vamos resolver os exercícios, na página 89 faça desenhos que mostrem a transformação das coisas com o passar do tempo, desenhe algo atual e depois desenhe o mesmo objeto no passado.

Na página 90 relacione as frases com as formas que a palavra história aparece

a)    “Conte-me essa história direitinho. O que aconteceu no recreio?”
b)    Dilma Rousseff se tornou a primeira mulher presidente na história do Brasil .
c)    “Isso é história pra boi dormir.”
d)    “Papai, me conte uma história antes de dormir.”

(  )Desculpa, mentira
(  )Fato, acontecimento
(  )Conto, lenda
(  )Fato histórico

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Todos na mesma história

TODOS NA MESMA HISTÓRIA – p. 86 e 87

Suporte para as aulas do 6º ano azul – Colégio Novo Horizonte – Sistema de Ensino: Dom Bosco.

Aspectos discutidos em sala de aula

A imagem que ilustra teu livro é a pirâmide de kukulcán, na cidade de Chichén Itza, é uma cidade arqueológica maia localizada no estado de Lucatã no México.



Você sabe onde fica o México? Quem foram os Maias?

PENSE

Como é feita a história?
O que leva a certos fatos do dia a dia de algumas pessoas virem parar nos livros e serem estudados?
Será que existe alguma regra para algo ser considerado histórico?
E o tempo? Porque contamos?
De que forma isso influencia nossas vidas?

São tantas perguntas? E a história nos ajudará a encontrar respostas.

Assista um vídeo sobre a origem da nossa língua. O português.


Ascensão da burguesia e Revolução Industrial - Centralização do poder real

ASCENSÃO DA BURGUESIA E REVOLUÇÃO FRANCESA – CENTRALIZAÇÃO DO PODER REAL – p. 82, 83 e 84

Suporte para as aulas do 8º ano azul – Colégio Novo Horizonte – Sistema de Ensino: Dom Bosco.

Aspectos discutidos em sala de aula

Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII. O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo com os Estados. Caracterizou-se por uma forte intervenção do Estado na economia. Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a formação de fortes Estados-nacionais.

Direito divino dos reis é uma doutrina política e religiosa europeia, baseando-se na crença de que o monarca tem o direito de reinar por vontade de Deus, e não devido a vontade de seus súbditos,parlamento, aristocracia ou qualquer outra autoridade. Esta doutrina tentava explorar a ideia que qualquer tentativa de depor o monarca ou restringir seus poderes seria contrária à vontade de Deus.

Clero na Igreja Ortodoxa é constituído por todos os ministros sagrados que receberam o sacramento da Ordem.

Nobreza representa uma classe social, era, tal como o clero e o povo, um dos três estados ou ordens que compunham a sociedade na Europa da idade média e idade moderna.

Camponês é o indivíduo que se dedica às atividades rurais, notadamente à produção em base familiar, muitas vezes em economia de subsistência, com autonomia total ou parcial na gestão da propriedade, sendo geralmente proprietário dos instrumentos de trabalho e detentor (em parte ou na totalidade) dos frutos do seu trabalho.

Artesão é um profissional que fabrica produtos através de um processo manual ou com auxílio de ferramentas.


Manufatura é um sistema de fabricação de grande quantidade de produtos onde havia a divisão social do trabalho e algumas máquinas que precisavam do homem. Neste processo pode ser usado somente as mãos (como era feito antes da Revolução Industrial) ou com a utilização de máquinas como passou a ocorrer após a Revolução Industrial.