segunda-feira, 13 de abril de 2015

Esquema de estudos para o 3º ano

Para compreendermos a Era Vargas é necessário entendermos as transformações ocorridas na política a partir dos anos 20, onde há um boom na cultura genuinamente brasileira, partindo da semana de arte moderna de 1922 em São Paulo, transformando radicalmente a forma de se fazer arte no Brasil e do Brasil, no campo político as oligarquias se desgastavam, e o mundo se transformava com o final da primeira guerra mundial, onde fábricas de fundo de quintal se esforçavam para suprir a necessidade do mercado interno e exportar, já que a Europa estava começando a se reestruturar (reconstruir). Durante toda a República Velha a prosperidade do Brasil dependia diretamente dos lucros com a produção do café. A Crise de 1929 fez caírem as exportações de café, enfraquecendo a oligarquia do café com leite, esse foi auge do desgaste das oligarquias. O golpe de 1930 leva Getúlio Vargas à presidência da república.

Em 9 de julho de 1932 os paulistas cansados de esperar a decisão de Vargas para a convocação da assembleia constituinte, e não só pela constituição, mas também por terem seus poderes diminuídos e suas mãos atadas, já que o interventor indicado por Vargas não era paulista e era militar, foram as ruas, perderam no conflito militar, mas conseguem retirar o interventor militar e substituí-lo por um civil paulista, além da convocação para a assembleia constituinte, que ocorre em 3 de maio de 1933.

São características da Constituição de 1934: 
1- A manutenção dos princípios básicos da carta anterior, ou seja, o Brasil continuava sendo uma república dentro dos princípios federativos, ainda que o grau de autonomia dos estados fosse reduzido; 
2 – A dissociação dos poderes, com independência do executivo, legislativo e judiciário; além da eleição direta de todos os membros dos dois primeiros. O Código eleitoral formulado para a eleição da Constituinte foi incorporado à Constituição;
3 – A criação do Tribunal do Trabalho e respectiva legislação trabalhista, incluindo o direito à liberdade de organização sindical; 
4- A possibilidade de nacionalizar empresas estrangeiras e de determinar o monopólio estatal sobre determinadas indústrias; 
5- As disposições transitórias estabelecendo que o primeiro presidente da República fosse eleito pelo voto indireto da Assembleia Constituinte.
A Constituição de 1934 também cuidou dos direitos culturais, aprovando os seguintes princípios, entre outros: 
  • O direito de todos à educação, com a determinação de que esta desenvolvesse a consciência da solidariedade humana;
  • A obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário, inclusive para os adultos, e intenção à gratuidade do ensino imediato ao primário;
  • O ensino religioso facultativo, respeitando a crença do aluno;
  • A liberdade de ensinar e garantia da cátedra.
A Constituição de 1934 ainda garante ao cidadão:
  • Que a lei não prejudicaria o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
  • O principio da igualdade perante a lei, instituindo que não haveria privilégios, nem distinções, por motivo de nascimento, sexo, raça, profissão própria ou dos pais, riqueza, classe social, crença religiosa ou ideias políticas; 
  • A aquisição de personalidade jurídica, pelas associações religiosas, e introduziu a assistência religiosa facultativa nos estabelecimentos oficiais; 
  • A obrigatoriedade de comunicação imediata de qualquer prisão ou detenção ao juiz competente para que a relaxasse e, se ilegal. requerer a responsabilidade da autoridade co-autora; 
  • O habeas-corpus, para proteção da liberdade pessoal, e estabeleceu o mandado de segurança, para defesa do direito, certo e incontestável, ameaçado ou violado por ato inconstitucional ou ilegal de qualquer autoridade; 
  • A proibição da pena de caráter perpétuo; 
  • O impedimento da prisão por dívidas, multas ou custas; 
  • A extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião e, em qualquer caso, a de brasileiros; 
  • A assistência judiciária para os desprovidos financeiramente; 
  • Que as  autoridades a emitam certidões requeridas, para defesa de direitos individuais ou para esclarecimento dos cidadãos a respeito dos negócios públicos; 
  • A isenção de impostos ao escritor, jornalista e ao professor; 
  • Que a todo cidadão legitimidade para pleitear a declaração de utilidade ou anulação dos atos lesivos do patrimônio da União, dos Estados ou dos Municípios;
  • A proibição de diferença de salário para um mesmo trabalho, por motivo de idade, sexo, nacionalidade ou estado civil;
  • Receber um salário mínimo capaz de satisfazer à necessidades normais do trabalhador;
  •  A limitação do trabalho a oito horas diárias, só prorrogáveis nos casos previstos pela lei;
  • A proibição de trabalho a menores de 14 anos, de trabalho noturno a menores de 16 anos e em indústrias insalubres a menores de 18 anos e a mulheres;
  • A regulamentação do exercício de todas as profissões.

Em 1934, Getúlio Vargas, depois de quatro anos governando provisoriamente, promulgou a Constituição, que contemplava: Sistema secreto de votação, fator que favorecia eleições mais justas. Direitos trabalhistas, antes dele não existiam no Brasil. Permissão de voto para as mulheres. Criação da Justiça do Trabalho.

Um golpe de estado dado pelo governo de Getúlio Vargas em 1937 deu origem ao chamado Estado Novo, quando se implantou uma nova constituição e um regime autoritário, transformando o presidente provisório em ditador, transformando a política de um regime de transição, que prometia a restauração da democracia, para um governo que perseguia opositores e promoveu intensa centralização do poder. A justificativa para o Golpe de 1937 foi um suposto Plano Cohen, uma alegada conspiração comunista internacional para derrubar o governo. A Constituição autoritária do Estado Novo recebeu a alcunha de Constituição Nazista, uma vez que se baseava no autoritarismo constitucional vigente na Alemanha. Getúlio Vargas utilizou de forma intensiva a propaganda governamental para promover positivamente sua imagem, enquanto censurava e perseguia opositores. Foram incentivadas apenas as manifestações favoráveis ao governo. Todo o poder estava concentrado nas mãos do presidente.

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi criada para suplantar um mercado de trabalho autorregulado e profundamente injusto, no qual os trabalhadores ficavam sujeitos a diversos abusos por parte dos empregadores.

O governo do Estado Novo, sob o comando de Getúlio Vargas, oscilava em sua política externa, pois simpatizava com os governos autoritários da Itália e da Alemanha, mas acabou por se aproximar dos Estados Unidos na década de 1940, fechando diversos acordos comerciais com empresários e governo americanos. Assim, quando em 1942 submarinos alemães atacaram navios mercantes brasileiros, Vargas pôs fim à neutralidade e declarou sua adesão ao bloco aliado. Com essa adesão, o governo conseguiu angariar investimentos americanos para a criação da CSN, Companhia Siderúrgica Nacional, em troca da cessão do arquipélago Fernando de Noronha para a instalação de bases navais norte-americanas.

A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial resultou de um alinhamento com os Estados Unidos, depois de período de relativa autonomia e oscilação ideológica em relação aos blocos em confronto. Como o Brasil lutou ao lado dos aliados e mantinha estreitos vínculos com os Estados Unidos, que combateram os regimes autoritários na Europa, era contraditório que Getúlio continuasse mantendo o Brasil sob um regime ditatorial e de exceção. Assim, as acusações dos opositores de Getúlio não cessaram de crescer, e os clamores por um regime mais aberto e democrático foram muito fortes, até que Getúlio aceitasse o fim de seu governo e convocasse eleições em 1945.

Getúlio Vargas foi um governante que atraiu muitos seguidores, mas também conseguiu diversos críticos. Dentre as frases da época sobre Getúlio, uma muito conhecida era a que dizia que “Getúlio Vargas é mãe dos ricos e pai dos pobres!”. Pois, Com o discurso demagogo e populista, Vargas tentava mediar os conflitos entre as classes sociais, mas efetivamente não resolvia.

Por fim Na madrugada do dia 5 de agosto de 1954, ocorreu um crime na rua Tonelero, no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, que viria a mudar a história do país.

Na rua mal iluminada, o farol de um carro anunciava a chegada do jornalista e político Carlos Lacerda a sua casa depois de um comício realizado no pátio do Colégio São José. Ele estava acompanhado do seu filho Sérgio e do segurança Rubens Florentino Vaz, major da Força Aérea Brasileira, um dos seguranças de um grupo de oficiais da Aeronáutica que lhe garantiam proteção após sofrer algumas ameaças. Ao estacionar o carro na frente da sua casa, o pequeno grupo foi interceptado por dois homens armados que dispararam contra ele e contra o seu segurança, que lutou com o agressor numa tentativa frustrada de desarmá-lo. Os dois ainda atiraram no guarda municipal, Sávio Romero e fugiram em seguida de táxi. Lacerda ficou ferido, atingido por um tiro que acertou de raspão o seu pé, já o Major não teve a mesma sorte e morreu a caminho do hospital.

No dia seguinte, o jornalista publicou no jornal “Tribuna da Imprensa”, no seu editorial relatando a emboscada que sofrera e acusando o seu opositor, Getúlio Vargas.

Uma investigação foi feita para tentar saber de qual arma os disparos haviam sido feitos. Além disso, Sávio Romero havia anotado o número da placa do táxi, e não demorou muito para se chegar a Nelson Raimundo de Souza, o dono do veículo que se apresentou a delegacia e contou tudo que sabia. Descobriu-se também que o tiro partira de uma calibre 45, a mesma arma usada de forma privada pelas Forças Armadas. O cerco apertou e em menos de uma semana três pessoas foram apontadas como suspeitos: Alcino João Nascimento, Climério Euribes de Almeida e Gregório Fortunato. Eles ocupavam o cargo de guarda pessoal de Getúlio Vargas, sendo que o último era o chefe da guarda e ainda guarda-costas.

A pressão só aumentou, os militares não engoliram o assassinato de um dos seus colegas e Lacerda atacou com unhas e dentes Getúlio, seguido pelos antigetulistas. Eles pediam que o presidente renunciasse ao cargo. No dia 23 de agosto, depois de uma reunião com os ministros no Palácio do Catete, Getúlio decidiu entrar em licença, só ocupando o cargo depois de que todo este episódio fosse esclarecido. O acordo não durou nem duas horas, os militares não aceitaram a licença, eles queriam mesmo a renúncia. Getúlio disse que só sairia do poder morto, e foi de fato o que fez, ainda naquele dia, ouviu-se tiro, o presidente havia se suicidado com um tiro no peito.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Esquema de estudos para o 8º Ano

No século XVIII, teve início na Inglaterra e depois se espalhou por toda a Europa um movimento filosófico denominado Iluminismo, o qual foi responsável pela mudança na forma de se ver o mundo. Esse movimento esteve na base de importantes movimentos como a Revolução Francesa, a independência das Treze Colônias (Estados Unidos), a independência das colônias espanholas e portuguesa na América. Esse movimento consolidou a ideologia burguesa no mundo. Os iluministas combatiam o absolutismo, pois ele era explicado através da Teoria do Direito Divino, que não era uma explicação racional, além de não permitir a participação da população nas decisões políticas, para reunir todo o conhecimento produzido pelos iluministas foi criada uma monumental obra que ficou conhecida como Enciclopédia, defendiam também ideias ligadas à liberdade religiosa, econômica, de expressão e política

Iluminismo foi um movimento iniciado na França do século XVIII tendo a necessidade de explicar o mundo pelo uso da razão, assim difundir o conhecimento, que era restrito a poucos, para isso criaram a enciclopédia, acreditando-se que dentro de um único livro caberia todo conhecimento do mundo, tendo como base o racionalismo e o antimercantilismo.

O aumento das manifestações e a crise econômica obrigou Luis XVI a convocar a Assembleia dos Estados Gerais do reino, onde o sistema de votação era um voto para cada estado / ordem, o terceiro estado exigia transformação no sistema político, por não participarem e por não enxergarem sentido em 98% da população viver na miséria, sem participação política e ainda sustentando através de impostos 2% da população correspondentes ao primeiro e segunda ordem / estado.

Divisão da sociedade francesa no início do século XVIII:
Primeira ordem / estado: Clero 0,5% da população
Segunda ordem / estado: Nobres 1,5% da população
Terceira ordem / estado: Não participavam da vida política 98% da população (pagavam impostos para sustentar as ordens acima)

A Revolução Francesa representou ruptura da ordem política (Antigo Regime) e sua proposta social desencadeou surgimento da soberania popular, com eleição de representantes de todos os segmentos sociais, as ideias geradas e colocadas em prática pela Revolução Francesa acabaram se espalhando por outros países, tanto na Europa quanto na América. Explique de que forma essas ideias influenciaram outros movimentos, sobretudo na América. A Revolução Francesa estendeu-se por 10 anos.

O início oficial da revolução esteve ligado à mobilização popular realizada pelos sans culottes, no sentido de armar a população. Para isso houve a tomada da Bastilha, prisão que simbolizava o absolutismo francês e cuja captura deu início oficial à Revolução Francesa. Após ter início em Paris, a revolução espalhou-se por outros países europeus, provocando um grande medo nos monarcas absolutistas. Durante a Revolução surgiram três grupos políticos: os girondinos, os jacobinos e a planície ou pântano. Desses três, a planície ou o pântano era o grupo mais combativo, que defendia a manutenção da revolução, nem que fosse necessário chegar às últimas consequências.

As principais características da Constituição Francesa de 1791 são:
- Fim do absolutismo, dos privilégios da nobreza e do clero;
- Manutenção da monarquia;
-Divisão do poder em três: Executivo, Legislativo, e Judiciário;

-Estabelecimento do voto censitário masculino. 

Esquema de estudos para o 7º Ano

Dois acontecimentos importantes marcam o governo de Constantino:
- O reconhecimento do cristianismo, por meio do Édito de Milão;
- O surgimento de Constantinopla para sediar a administração imperial do Oriente

Constantinopla fica localizada em lugar estratégico para as rotas marítimas, entre os mares mediterrâneo e negro, e o principal ponto de ligação terrestre entre Ásia e Europa

Cisma do Oriente são as controvérsias religiosas que causaram a primeira ruptura dentro da Igreja Católica, no século XI, quando o papa Leão XI e o patriarca Miguel Cerulário se excomungaram mutualmente. A Igreja Católica dividiu-se em igreja católica apostólica romana, sob o comando de um papa, com sede em Roma, e igreja católica ortodoxa grega, dirigida por um patriarca, com sede em Constantinopla.

Sobre a religiosidade do Império Bizantino podemos afirmar que:
-Religiosidade bizantina influenciou no desenvolvimento de uma arte sacra muito rica e influente.
-Patriarca de Constantinopla era a autoridade máxima da Igreja do Oriente, mas era indicado e se submetia à autoridade do imperador. Portanto não estava subordinada ao papado.
-Cisma do Oriente ocorrido em 1054 fez com que as igrejas de Roma e Bizâncio rompessem definitivamente, formando duas instituições religiosas separadas.
-Igreja bizantina herdou tradições da cultura grega, por isso ritos e cultos eram celebrados em língua grega.

A principal contribuição de Justiniano foi a revisão e atualização do direito romano. O Corpus Juris Civilis (Código de Justiniano) colocou-o como um dos grandes legisladores da história, pois serviu de modelo para os atuais códigos de leis, que significou reforçar o poder político do Imperador, atribuindo-lhe poderes ilimitados. Para restaurar o Império Romano, Justiniano montou poderosa frota de guerra com numerosos exércitos, expandindo o território bizantino.

Sobre o islamismo, é correto afirmar que foi fundada por Maomé no século VII expandiu-se rapidamente, por meio de várias conquistas, por várias regiões da Ásia e da África, além de uma pequena faixa da Europa, e seu fundamento é a submissão ao poder de Deus (Alá). O Jihad é um termo árabe que significa luta ou empenho.
Os cinco pilares do islamismo são: Acreditar em um só Deus, Alá, e proclamar Muhammad como profeta; Orar cinco vezes ao dia com a face virada para Meca; Dar esmolas aos necessitados; Peregrinar a Meca ao menos uma vez na vida e Guardar o mês do Ramadã, fazendo jejum diário.

 A Hégira, que narra a migração do Profeta Mohammad de Meca para Medina, em setembro de 622 d.C., é o acontecimento histórico central dos primórdios do Islã e que teve como consequência o estabelecimento da primeira cidade-estado muçulmana, um ponto decisivo na história mundial e islâmica. Para os muçulmanos o calendário com base na Hégira não é só um sistema afetivo de contagem de tempo e de datas de acontecimentos religiosos importantes (por exemplo, o jejum e a peregrinação a Meca). Tem uma importância histórica e religiosa muito mais profunda.

Os árabes foram responsáveis pela criação ou difusão de importantes elementos culturais que estão presentes na cultura de diversos povos, inclusive no nosso. Isso ocorreu em diversos ramos do conhecimento, veja os exemplos:
- arquitetura: A arte de construir foi influenciada pela matemática, as construções formadas por elaborados conjuntos de formas geométricas, inspiradas na religião;
- medicina: Desenvolveram estudos cuidadosos da anatomia humana, descobriram como se dava o contágio de doenças por meio da água, descreveram os sintomas de várias doenças, estabeleceram o uso de medicamentos com base em princípios da alquimia;
- matemática: Desenvolveram o conceito do número zero (0), que tornou possível elaborar o conceito decimal.

Os artistas decoravam as igrejas com mosaicos, eram obrigados a seguirem regras fixas: usavam materiais preciosos. Era uma arte a serviço de Deus e do Imperador. Muitas vezes feitas em mosaico (uma expressão artística na qual o autor, no caso o artista, organiza pequenas peças coloridas e as colam sobre uma superfície, formando imagens).


As agitações provocadas por heresias fazem com que os imperadores passem a interferir nos assuntos da igreja.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Esquema de estudos para o 6º Ano

Os seres humanos se diferenciam dos demais animais, pois tem a capacidade de raciocinar antes de agir, um exemplo é a construção, dessa forma construímos casas de acordo com nossas necessidades, diferente do João de Barro (age por instinto), outra característica é a linguagem, desenvolvemos para melhor nos comunicar, além de ser extremamente importante para a produção cultural, nesse caso é importante diferenciar a fala humana da fala de um papagaio, os animais produzem também sua forma de comunicação, mas criar e transmitir ideias é algo genuinamente humano

Cultura é tudo aquilo produzido pelo homem, o fazer de uma comida, o modo de vestir, a música que é produzida em cada região, a linguagem e etc., dessa forma produzimos cultura constantemente e é extremamente saber respeitar as diferenças para não gerar conflitos. O viver em coletivo é extremamente importante para o ser humano.

Desde o começo da existência humana, o ser humano busca descobrir suas origens, no princípio buscavam explicações apenas nas religiões, posteriormente os estudos de Charles Darwin passa-se a acreditar na existência a partir da transformação genética, ligado a ciência. Vejam as diferenças:
Criacionismo: Ligada as religiões, onde Deus (ser superior) é o criador do universo e do homem, encontrado na bíblia, no alcorão, e etc.

Evolucionismo: O homem é fruto da evolução genética de diversas espécies e por diversos ano, que causou um grande impacto na sociedade da época (todos eram religiosos)

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Esquema de estudos para os 2º anos

O período de 1500 a 1530 ficou conhecido como pré-colonial, os portugueses tomaram posse das terras em parte do litoral brasileiro. Mas a ausência de produtos para o comércio e o fato de não terem encontrado ouro ou outros metais preciosos provocaram um abandono inicial do território, visto que os portugueses concentraram suas atividades no comércio com o Oriente. O território brasileiro era então utilizado apenas como área de extração do pau-brasil, após tentativas de invasão por parte dos navegadores franceses, a coroa portuguesa percebeu que era preciso iniciar um projeto colonial para garantir a posse desse território.

Para tornar a colônia portuguesa na América uma área lucrativa, os portugueses resolveram investir no plantio de cana-de-açúcar, pois era uma cultura já conhecida pelos portugueses, que realizavam seu plantio nas ilhas que dominavam, havia também um mercado consumidor do açúcar em expansão na Europa, pois esse era um artigo de luxo muito apreciado pelas elites europeias, contavam também com os holandeses, que eram os principais financiadores da produção.

Durante a colonização do Brasil, destacaram-se a formação de famílias patriarcais e a ascensão do poder local dos senhores de engenho, estruturas culturais e sociais que serviram de base à sociedade brasileira durante séculos. A família patriarcal era uma instituição hierárquica, tradicionalista, que restringia a mobilidade social. Era composta pelo senhor, sua esposa e seus filhos, além de grande número de agregados e escravos. Os senhores de engenho, que formavam a elite colonial, estavam no topo da pirâmide social e controlavam a política municipal por intermédio das câmaras municipais. A difusão do catolicismo foi um aspecto muito importante, pois a concepção de que os negros não possuíam alma e poderiam ser escravizados possibilitou a livre difusão de religiões africanas entre essa população.

A sociedade brasileira no período colonial era estratificada e hierarquizada, profundamente marcada pela autoridade masculina, tanto no ambiente público quanto no espaço doméstico. As mulheres das classes altas eram incumbidas da criação dos filhos e da organização da casa. As mulheres livres pobres também tinham essas incumbências, mas muitas também trabalhavam na lavoura ou na cidade para ajudar no sustento das famílias. Já as escravas se dedicavam ao trabalho doméstico na casa-grande, fazendo trabalhos na cozinha, na arrumação e ajudando a criar os filhos das sinhás. Muitas também acabavam sendo abusadas sexualmente pelos senhores de engenho e podiam se tornar concubinas.

Na sociedade colonial havia basicamente três classes sociais: senhores de engenhos, trabalhadores pobres livres e escravos. A autoridade era exercida pelos senhores dos engenhos, que formavam a classe dominante e possuíam a autoridade sobre todos aqueles instalados em suas terras. As famílias eram numerosas e patriarcais, ou seja, o senhor era o homem mais velho e sob sua autoridade estavam sua esposa, filhos, genros, noras, irmãos, cunhados, sobrinhos, netos e agregados.

O Tribunal do Santo Ofício era controlado pela coroa, inquiria os suspeitos de heresias e de atentar contra a fé, a Inquisição no Brasil atuou por meio de visitações, em que eram detidos judeus, mulheres e sodomitas, os quais eram julgados em Portugal.

Constituímos-nos para fornecer açúcar, tabaco, e alguns outros gêneros, mais tarde, ouro e diamantes, depois algodão, e em seguida café, para o comércio europeu, nesse contexto a descoberta de grandes reservas de ouro no século XVIII dinamizou a vida na colônia, de modo suficiente para pôr fim à sua dependência econômica. No período colonial no Brasil, a economia constituiu- -se a partir de um caráter de dependência do mercado externo, onde prevaleceu uma produção baseada no latifúndio monocultor. Assim, a formação do Brasil está ligada ao trabalho para produzir gêneros para a exportação, sendo que toda a base de sua economia era organizada a partir das determinações da metrópole.

A grande diferença entre a sociedade europeia e a indígena aqui no Brasil é o destino (mentalidade) dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais, enquanto o indígena é subsistente, o europeu é o colonizador capitalista, explorar pelo lucro.

Entre 1580 e 1640, o Reino de Castela dominou Portugal, formando a União Ibérica. A dificuldade em controlar tamanho território resultou em lutas separatistas, como a Inconfidência Mineira e a Revolução Farroupilha.

Revoltas nativistas no Brasil colonial foram revoltas regionais ocorridas a partir do final do século XVII, motivadas por questões econômicas. Não questionavam a autoridade da coroa, mas algumas medidas aplicadas pelo pacto colonial. Caracterizaram-se por defender interesses dos principais setores das sociedades locais. Destacaram-se algumas: aclamação de Amador Bueno em São Paulo (1641), Revolta de Beckman no Maranhão (1684), Guerra dos Emboabas em Minas Gerais (1709-1710), Guerra dos Mascates em Pernambuco (1709-1710), Revolta de Vila Rica ou Filipe dos Santos em Minas Gerais (1720).

Emboaba é um nome indígena que significa “o estrangeiro”, atribuído aos forasteiros pelos paulistas, primeiros povoadores da região das minas. Com a descoberta do ouro em fins do século XVII, milhares de pessoas da colônia e da metrópole vieram para as minas, causando grandes tumultos. Formaram-se duas facções, paulistas e emboabas, que disputavam o governo do território, tentando impor as próprias leis. A monarquia portuguesa administrava territórios distintos e vários sujeitos sociais, muitos deles em disputa entre si, como paulistas e emboabas, ambos súditos da coroa.

O tropeirismo foi responsável, durante mais de um século, por abastecer a área mineradora e outras da Região Sudeste de tropas muares vindas do Sul, pois eram conjuntos de peões que transportavam mercadorias e animais, fazendo a ligação entre diversas regiões no Brasil setentrional.

Quilombo era uma comunidade organizada de forma semelhante às sociedades tribais africanas da época, mesmo abrigando brancos pobres e índios.


Estudar também Carta de doação e Carta Foral.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Esquema de estudo para os 1º Anos

As civilizações do Crescente Fértil ficam conhecidas como civilizações hidráulicas ou de regadio e, as primeiras comunidades conhecidas como gentílicas, organizavam-se em clãs ou gens, ou seja, por vínculos de consanguinidade.

Os povos mesopotâmicos (sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus) surgiram e viveram entre os rios Tigre e Eufrates, com a formação de sociedades complexas que se desenvolveram tendo por base a agricultura e o pastoreio, deixaram grandes contribuições culturais à humanidade, em áreas como matemática, astronomia e jurisprudência. O surgimento da escrita dos povos mesopotâmicos, o crescimento da população e o surgimento das cidades geraram a centralização do poder. Para organizar e administrar a população, foi necessário um código de registro mais eficiente que a memória. O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. 

As pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo significavam a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos. Grandes obras e produções culturais desenvolvidas pelos egípcios como constituição de uma sociedade igualitária, baseada no trabalho coletivo e na constituição de governo democrático. A escrita, na sociedade do Egito antigo, garantia o controle sobre tudo o que era produzido e coletado, além de manter o registro das leis. A escrita hieroglífica era sagrada, utilizada para compor textos religiosos e textos oficiais. Os escribas vinham de famílias da elite e eram educados para executar essa função. Nesse período, existiram também a escrita hierática e a demótica, utilizadas, especificamente, por sacerdotes e comerciante

A crença na vida após a morte, elemento que fazia parte da religião, fez com que os egípcios construíssem as pirâmides, que até hoje são consideradas construções arquitetônicas muito avançadas. Esses edifícios funerários eram a “residência” dos faraós após a morte e por isso precisavam ser dignos da posição social de seu ocupante. A mumificação permitiu um maior conhecimento sobre o corpo humano e o desenvolvimento de técnicas químicas que evitavam a decomposição do cadáver.

Em uma estreita faixa de terra do Mediterrâneo Oriental, os fenícios fundaram algumas Cidades-Estado importantes. Por viverem em uma região que dificultava a expansão para o continente e dispondo em seu território de madeira de boa qualidade para fins náuticos, esse povo se dedicou à navegação. Tornaram-se grandes comerciantes, distribuindo para suas colônias fundadas no Norte da África e Sul da Península Ibérica produtos como escravos, azeite, chumbo, ouro e marfim. Eram politeístas e cultuavam as forças da natureza, mas, culturalmente, a maior herança deixada por esse povo foi o alfabeto, foram muito importantes por formar colônias comerciais no Mediterrâneo, favorecendo o contato e as trocas culturais com populações distantes.

Governos teocráticos são onde governantes eram considerados divindades


****Estudar os períodos intermediários do Egito (primeiro, segundo e terceiro)