quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Britânicos na China

Quando o europeu Marco Polo chegou a China, no século XIII o império chinês era praticamente autossuficiente. Os europeus tinham enorme interesse pela seda, pelo chá, pelas porcelanas da China, produtos vendidos por altos preços na Europa. Entre os séculos XIII e XVIII o comércio entre os europeus e os chineses era favorável aos chineses.

Por volta de 1820 a situação se inverteu: a balança comercial.

Porque os comerciantes britânicos passaram a obter grandes lucros com a venda de ópio. 

A droga era trazida das plantações inglesas na Índia. O ópio era proibido na China.

Lin Zexu, braço direito do imperador Daoguang, da dinastia Mandchu, escreveu uma carta para a rainha Vitória pedindo que ela não permitisse esse tipo de comércio. Ela não respondeu.

Os chineses resolveram agir: confiscaram 1.400 toneladas de ópio bruto e lançaram ao mar. Os britânicos declararam guerra. O governo da rainha Vitória mandou bombardear várias cidades chinesas. Essa guerra foi chamada Guerra do Ópio de 1839 a 1842, os ingleses saíram vitoriosos.

O Tratado de Nanquim foi assinado em 1842, foi um dos mais importantes da China.

Ele estabelecia:

- a abertura de cinco portos na China para os mercadores ingleses pudessem comerciar livremente;
- tiveram de pagar 21 milhões de dólares pela perda do ópio e pela guerra;
- o controle de Hong Kong pelos ingleses;
- o direito dos inglese de serem julgados por suas próprias leis;

Por: Ricardo Gomes da Silva - 9º Ano B - Colégio Sábio Viver

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